terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Angola será, em 2013, destaque da Feira Internacional do Livro de Cuba

Rosa Cruz e Silva mostrou-se «honrada» por convite cubano (foto D.R.)

Angola será o país em destaque na 22.ª Feira Internacional do Livro de Cuba, que se realiza em 2013, informou a organização, em conferência de imprensa.

Para Zuleica Romay, presidente do Instituto Cubano do Livro, «esta será uma excelente oportinidade para aproximar o povo de Cuba a essa nação multiétnica, cujas raízes vão muito além da colonização».

Também presenta na conferência de imprensa, a ministra angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, manifestou «muita satisfação e muita honra» por Angola ser o convidado de honra, apostando em «reconstruir e recuperar a história comum» dos dois países.

Angola começará já a preparar a sua participação, através de uma seleção variada de escritores angolanos e da preparação de outro tipo de iniciativas culturais que promovam o País em Cuba.
18:23 - 13-02-2012

As oportunidades de emprego em Angola

Depois da explosão da construção, agora são os sectores da formação e TiC a precisar de pessoas.
Depois da explosão da construção, agora são os sectores da formação e TiC a precisar de pessoas.
Formação, recursos humanos, turismo e construção são alguns dos sectores que procuram quadros.
Angola está a crescer e precisa de profissionais qualificados para as áreas das tecnologias da informação, da formação profissional, dos serviços de ‘back-office' e do turismo. Com uma economia em desenvolvimento e um mercado florescente, o país acolhe os portugueses que emigram para Angola com salários elevados e um ambiente cheio de desafios.
"Angola encontra-se num período de acelerado desenvolvimento comercial e económico", considera a AICEP, que aponta um crescimento das importações entre Portugal e aquele país, de 2010 para 2011, na ordem dos 82%. "Assim, no âmbito da diversificação da actividade dos sectores económicos que está a ser desenvolvida por Angola, existe uma necessidade estratégica de recursos qualificados", acrescenta a AICEP.
O perfil dos portugueses que vão para Angola também está a mudar, soube o Diário Económico. Hoje, são sobretudo jovens profissionais, que levam a família, e que vão trabalhar para sectores cada vez mais diversificados, como a formação em recursos humanos e as tecnologias de informação, a par de sectores mais tradicionais como a construção.
"É fácil encontrar uma oportunidade de trabalho, porque há necessidade de recursos qualificados no país", corrobora José Bancaleiro, managing partner da Stanton Chase International, empresa de ‘executive search'.
As áreas em que se encontra mais emprego são "as áreas das Tecnologias de Informação TIC's, da formação profissional, dos serviços de ‘back-office' e do turismo, que são áreas da actividade económica que estão em crescimento", realça a AICEP. No entanto, "dada a política de diversificação de sectores que a economia angolana atravessa actualmente, todos os sectores produtivos são de considerar", acrescenta.
José Bancaleiro destaca como os sectores que procuram mais mão-de-obra, "a construção civil, a manutenção, a metalomecânica, o petróleo e a hotelaria." O ‘managing partner' da Stanton Chase frisa ainda que "em termos de competências, os profissionais ganham, obrigatoriamente, flexibilidade, resiliência, capacidade de adaptação, de gestão da mudança, de gestão intercultural." Um dos principais desafios que vão encontrar é que "têm de estar sempre a procurar soluções para tudo."
A adaptação pode não ser fácil, mas compensa, diz ainda José Bancaleiro. "É difícil a adaptação a Angola, as pessoas têm de ser resilientes", opina Bancaleiro. Porém, "a vantagem é que os salários compensam", lembra. "As pessoas vão ganhar pelo menos o dobro líquido do que ganham em Portugal", garante José Bancaleiro.
E ir trabalhar para Angola compensa também para "ganhar experiência numa sociedade diferente, em rápida evolução e onde se vê que podemos contribuir com a nossa experiência de vida e trabalho e acelerar o desenvolvimento económico e social", diz Francisco Botelho, director executivo do Sol Angola.
Ana Águas conta que o país compensa também por outras razões. A técnica de recursos humanos da Score Distribuição já foi a um casamento angolano e já passeou pelo país, o que "é de aproveitar."
Mas, aponta, é "um desafio" viver e trabalhar em Luanda, seja pelo trânsito caótico, seja pelo tempo de espera nos serviços, ou simplesmente por que o custo de vida é muito mais alto do que aquele a que estamos habituados em Portugal.
"Em Luanda um pequeno apartamento pode custar dois mil euros por mês, uma casa cujo arrendamento em Lisboa custaria mil euros, lá custa quatro mil ou cinco mil euros. Os restaurantes bons custam 50 euros sem vinho", avalia Francisco Botelho.
Houve também um episódio em que Ana teve uma alergia e precisou de ir ao hospital: "uma das falhas que existe é a falta de medicamentos", lembra.
José Bancaleiro sublinha ainda que "o visto é a principal dificuldade para quem quer ir trabalhar para Angola." O processo de obter o visto de trabalho, válido por um ano, pode demorar um mês, implicando reunir uma lista extensa de documentação aprovada pelo Consulado de Angola. A "reacção dos angolanos, a maneira como são recebidos os estrangeiros, os riscos, a segurança, o relacionamento." podem ser outros problemas na chegada a Angola, avisa José Bancaleiro.
"O ideal é morar perto do trabalho, pois o trânsito é infernal, e para entrar em Luanda pode-se demorar duas ou três horas de ida, mais outras tantas de volta", aconselha Filipe Barros, ‘controller' na direcção financeira do Grupo Zwela. Em Angola desde 2008, o economista e consultor considera que "o mais interessante e enriquecedor é o intercâmbio de cultura e mentalidades, facilitado pela língua e o passado em comum." Mas não esquece mais conselhos úteis: "também convém conferir qual o salário depois de impostos e taxas locais, e a forma como é pago, uma vez que existem limitações no expatriamento de capitais", avisa.
"Existem dificuldades que já não sentimos tanto em Portugal, como os preços altos do arrendamento das casas, os engarrafamentos, o controlo intenso da polícia ou as falhas de água ou de luz", lamenta Filipe Barros. Porém, encantado com Angola, afirma também que "basta encarar essas situações com alguma abertura e flexibilidade para as aceitar com facilidade".
Também Francisco Botelho frisa que é preciso "que se vá ‘open minded', porque se vai encontrar um ambiente duro e se já se vai cheio de conselhos e preconceitos, tudo se torna uma preocupação".

Grupos carnavalescos ensaiam pista de exibição da Nova Marginal





Grupos carnavalescos ensaiam pista de exibição da Nova Marginal
Grupos carnavalescos ensaiam pista de exibição da Nova Marginal

Luanda - Os grupos carnavalescos e a Comissão Provincial do Carnaval de Luanda promoveram hoje uma jornada de ensaio da pista de exibição da Nova Marginal da capital angolana, local onde ocorrerá os desfiles dos dias 19, 20 e 21 deste mês.
 
Para o ensaio técnico, que serviu também para os membros da comissão organizadora passarem algumas orientações relativas ao tempo de exibição de cada grupo e as dimensões da pista de rodagem, a organização levou à Marginal os primeiros classificados das classes A, B e C da edição de 2011, respectivamente União Sagrada Esperança, União Jovens da Cacimba e União Cassules Jovens da Cacimba.
 
Segundo o coordenador executivo da Comissão Provincial do Carnaval de Luanda, Manuel Sebastião, em entrevista à Angop, o ensaio visou essencialmente para que os grupos tomem contacto com as condições que vão encontrar no terreno nos dias dos desfiles.
 
“É como uma equipa de futebol. Antes do jogo tem a obrigação de reconhecer o terreno de jogo. Aqui também é assim, antes dos desfiles permitimos que os grupos saibam o que vão encontrar no local para que depois possam reclamar em caso de penalização por não cumprirem com os limites impostos”, reforçou.
 
A pista tem uma extensão de dois quilómetros, sendo 400 metros de comprimento e 13 de largura para a exibição dos grupos.
 
Os desfiles do Carnaval de Luanda vão contar com a participação de 47 grupos, sendo 15 da Classe A, 16 da Classe B, ambos de adulto, e 16 da Classe C (infantil).
 
O União Angola Independente, do Kilamba Kiaxi, será o homenageado no presente ano, razão pela qual vai passar na pista da Marginal a titulo não competitivo.
 
Além dos grupos competitivos, os três dias de desfile serão também animados com a exibição de três blocos de animação.
 
O título da classe A está em posse do União Sagrada Esperança, do Rangel, enquanto na classe B foi vencedor o grupo União Jovens da Cacimba, da Maianga. Na classe infantil (C) o titulo está na posse do grupo Cassules Jovens da Cacimba, da Maianga.
 
Este ano os desfiles vão igualmente contar com as estreias dos grupos União do Dungo (adulto/classe A) e Cassules de Icolo e Bengo (infantil), ambos do município do Icolo e Bengo, e o grupo Estrela do Pita, do município da Quissama, localidades que fazem parte da província de Luanda depois da divisão administrativa do Bengo e Luanda.

Angola poderá registar até 2020 quatro milhões de turistas





Construção de novas infra-estruturas vai permitir atrair novos turistas
Construção de novas infra-estruturas vai permitir atrair novos turistas

 
Luanda – Angola vai registar, até 2020, um movimento de quatro milhões de turistas, segundo projecções apresentadas hoje (terça-feira), em Luanda, pelo ministro de Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi         
 
De acordo com o governante, que falava na cerimónia de empossamento dos directores-gerais e adjuntos dos Pólos de Desenvolvimento Turístico, até 2020, o sector prevê criar um milhão de postos de trabalho directos e indirectos.
 
Neste período, acrescentou Pedro Mutindi, será massificado um plano de mobilização a favor do turismo interno, para que 60% dos angolanos viagem mais por “Angola a dentro”.
 
“O futuro que almejamos depende sempre da forma como alicerçamos o presente e como olharmos para o passado”, enfatizou, para quem o turismo é a indústria da paz e do desenvolvimento sustentável de qualquer nação.
 
Pediu maior mobilização em torno das acções do Plano Director do Turismo, na reformulação e adequação do pacote legislativo do sector, e criar uma maior disponibilidade na oferta de infra-estruturas de serviços e consequentemente preços competitivos, capazes de atrair e permitir a livre adesão dos turistas e visitantes.

Reprodução de espécies no Parque da Kissama promove visitas turísticas


Luanda - O repovoamento de diversas espécies   animais no Parque Nacional da Kissama (Luanda), sobretudo as que foram introduzidas no âmbito do projecto “Arca de Noé”,   está a propiciar o aumento de visitas turísticas de angolanos e estrangeiros àquela reserva natural de Angola, com um a extensão de 960 mil hectares.
 
O número de animais controlados no santuário de Kawa, a 30 quilómetros desde a entrada principal do parque, aumentou de forma considerável , afirmou   o administrador Miguel Savituma.
 
Miguel Savituma que falava na cerimónia oficial de abertura    do curso de formação de ex-militares para a fiscalização dos   Parques Nacionais, deu a conhecer que dos 30 elefantes   introduzidos no local actualmente estão confirmados 45, as   zebras passarem de oito para 80, centenas de avestruzes, dezenas de girafas, entre outros animais.
 
“Registamos um óptimo progresso no que diz respeito a este projecto. Fora do cerco do projecto “Arca de Noé”, os animais   também reproduzem-se de forma natural e protegida”, disse o administrador.
 
 Os animais provenientes da África do Sul foram introduzidos   no   Parque da Kissama há mais de cinco anos.
 
À margem do evento, o director da empresa de Turismo Ecológico (Eco-tur), Paul Wesson, disse que dezenas de turísticas visitam o parque e outras áreas de 
conservação de Angola, onde entre outras actividades procuram   ver os animais que se encontram neste local.
 
“O Parque já possui um   roteiro turístico que permite os visitantes, não só a observação de alguns animais, mas também desfrutar das paisagens naturais existentes”, afirmou Paul   Wesson.
 
O Parque Nacional da Kissama que a cada dia ganha    infra-estruturas para a promoção do eco-turismo, foi   criado como reserva   de caça a 16 de Abril de 1938 e tornou-se Parque Nacional em 1957, mediante declaração do Ministério   do Ultramar a 20 de Janeiro de 1955.
 
Neste local predomina o bosque seco em mosaico do tipo savana  mas existem também zonas lacustres pantanosas e mangais ao longo do rio Kwanza.
 
Geograficamente, o Parque Nacional da Kissama situa-se na região fitogeográfica Zambeziaca.Os géneros mais representativos são acácia,   sterculia, adansonia, euphorbia e commiphora.
 
 Nos anos 70, está reserva natural que tornou-se famosa a nível internacional pelas grandes reservas animais que apresentava   possuía cerca de 800 elefantes e três mil pacaças que era o símbolo do parque.

Angola e Rússia assinam acordos de cooperação económica


Luanda - A República de Angola e a Federação Rússia assinaram hoje, em Luanda, dois protocolos de cooperação económica, sendo um no domínio do Ensino Superior e outro que visa a implementação dos encargos já acordados entre as partes.
 
 
Assinaram pela parte angolana o ministro da Indústria e Geologia e Minas e co-presidente da Comissão Inter-governamental Angola-Rússia, Joaquim David, e o embaixador de Angola na Rússia, Joaquim de Lemos, enquanto pela parte russa rubricoram o co-presidente da comissão, Yuri Trutnev, e o embaixador russo acreditado em Angola, Serguey Nenáchev.
 
 
Com estes protocolos, Angola e Rússia totalizam um conjunto de 18 acordos já assinados entre os dois Estados.
 
 
Segundo Joaquim David, que falava durante II Sessão da Reunião Técnica de Peritos da Comissão Bilateral Angola/Rússia, os acordos visam, entre outros, identificar áreas comuns onde haja cruzamento de interesses para os dois Estados e tomar medidas e traçar estratégias para materializar e aumentar os negócios.
 
 
Pela parte russa, Yuri Trutnev manifestou o interesse da Federação Rússia em aumentar a cooperação económica com Angola.
 
 
Segundo o responsável, as actuais relações económicas entre os dois estados estão muito aquém das expectativas, são antigas, mas precisam reflectir-se nas trocas comerciais.
 
 
Manifestou também que o interesse do seu país em reforçar o investimento em sectores já tradicionais como diamantífero e hidroenergético, assim como nos transportes ferroviários e petróleos.
 
 
Por outro lado, informou que entre 2011/2012 a Rússia proporcionou a Angola 50 bolsas para graduação e 12 para pós-graduação.
 
 
Relativamente ao projecto AngoSat, disse que aguardam apenas a decisão da parte angolana no cumprimento de determinados procedimentos que estão em curso.
 
 
A II Sessão da Reunião Técnica de Peritos da Comissão Bilateral Angola/Rússia discutiu, durante dois dias, aspectos relativos à cooperação técnico-científica e comercial nos domínios da Energia, Recursos Naturais, Águas, Geologia e Minas, Indústria, Petróleos, Agricultura, Transportes, Pescas, Comércio, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, e Jurídico institucional.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Angola
República de Angola (kikongo, kimbundu, umbundu: Repubilika ya Ngola)
Bandeira de
Brasão de
Bandeira Brasão de armas
Lema: Virtus Unita Fortior
(Em Português: A unidade dá força)
Hino nacional: Angola Avante!
Gentílico: Angolano
Angolense

Localização de
Capital Luanda
08° 49' S 13° 14' E
Cidade mais populosa Luanda
Língua oficial Português
Governo República Presidencialista
 - Presidente José Eduardo dos Santos
 - Vice-presidente Fernando da Piedade Dias dos Santos
Independência
 - de Portugal 11 de Novembro de 1975 
Área
 - Total 1.246.700 km² (23.º)
 - Água (%) desprezível
População
 - Estimativa de 2009 18,498,000 hab. (70.º)
 - Censo 1970 5.646.166 hab. 
 - Densidade 14,8 hab./km² (199.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2010
 - Total US$ 114,343 mil milhões
 - Per capita US$ 6412 
Indicadores sociais
 - IDH (2010) 0,403 (146.º) – baixo 
 - Esper. de vida 42,7 anos (190.º)
 - Mort. infantil 131,9/mil nasc. (192.º)
 - Alfabetização 67,4% (142.º)
Moeda Kwanza (AOA)
Fuso horário WAT (UTC+1)
 - Verão (DST) n/a
Cód. Internet .ao
Cód. telef. +244
Website governamental Site Oficial

Mapa de

Angola é um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena. Angola foi uma antiga colónia de Portugal, com o início da colonização no século XV, e permaneceu como colónia portuguesa até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. A sua capital e a maior cidade é Luanda.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo  e exportador de diamantes da África Subsariana. A sua economia tem vindo a crescer fortemente, mas o índice de corrupção é um dos mais altos do mundo , e o seu Desenvolvimento Humano é muito baixo.
No ano de 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma frente de guerrilha que luta pela secessão de Cabinda e que ainda se encontra activa . É da região de Cabinda que sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.